Como meu primeiro post deste blog achei que nada
poderia ser mais conveniente do que me apresentar. Quero começar
compartilhando com vocês que esta é minha primeira experiência como blogueiro.
Então, tenham paciência comigo…
Então, tenham paciência comigo…
Meu nome é Igor Azevedo, tenho 20 anos e
atualmente estudo psicologia e amo o que faço. Não sou louco, por mais que meus
pais achem que sim, rs. Moro em Belém do Pará, nunca viajei pra outro estado,
mas sempre tive vontade. “Apaixonado” por finais trágicos. Não sou tão exigente:
dê-me um livro e provavelmente já irei começar a ler (de preferência se a mocinha morrer no final.) Leio de tudo, gosto de assuntos e temas que
esclarecem o comportamento humano e suas “loucuras”. Bem, basicamente é tudo o
que precisam saber sobre mim. Sem
mais delonga, convido-lhe a fazer um tour daqui pra frente em
minha humilde residência virtual. Agora puxe uma cadeira e tome mais um
gole: sua companhia é essencial para mim, e espero não decepcioná-los. Como minha primeira resenha decidi escrever sobre um
dos meus livros favoritos chamado Extraordinário da incrível autora R.J Palácio.
Um dos poucos livros que me chamou atenção pela sua essência e simplicidade.
A história se passa em uma cidade onde vive August Pullman, mais conhecido como Auggie, um garoto de 10 anos que está prestes a freqüentar uma escola particular de Nova York; ele vive com seus pais e sua irmã mais velha chamada Via. A vida de August Pullman à primeira vista é normal como a de qualquer garotinho de sua idade, porém ele nasceu com uma doença cuja qual não existe cura: seu rosto é diferente, incomum, uma deformidade facial que lhe trouxe sérias complicações, entre elas está à difícil decisão de conviver com crianças diferentes todos os dias.
O livro se
passa em vários pontos de vista: a autora teve a ideia genial de pôr no livro
às opiniões de diferentes amigos de Auggie. Logo ficamos sabendo sobre a doença
de Auggie, de como ele se vê e de como vê o mundo ao seu redor. O livro me
prendeu do início ao fim, toda a narrativa é surpreendente. Auggie hesita em ir
para a escola em primeiro momento, com medo do que as pessoas podem falem sobre
seu rosto; ele não se sente preparado e tem medo do que o espera. No decorrer
da história, percebemos que seus pais nunca insistem para que ele vá à escola,
sempre dizem que se ele não se sente preparado, então não tem por que ir. Certo
dia, Auggie vai conhecer a escola que seus pais querem levá-lo só para ver se
ele vai ou não querer frequentar, e logo percebemos que uma das crianças que o
leva para conhecer o lugar é super inconveniente perguntando se o que há no
rosto dele é consequência de algum acidente ou incêndio, e logo de cara
percebemos o que lhe espera. Todo o livro retrata a vida de Auggie nessa
difícil tarefa de lidar com crianças e diferentes tipos de pessoas todos os
dias; a difícil decisão de conviver com tanta gente, de
seguir em frente mesmo com tanto preconceito ao redor.
O que mais
gostei no livro foram os chamados “preceitos”, frases de autoajuda que fazem o
leitor refletir sobre determinadas coisas. Os preceitos são iniciativa de um
dos professores da escola que Auggie irá frequentar. Uma das frases mais
marcantes é o preceito criado pelo próprio Auggie: “Quanto tiver que escolher
entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”. Uma frase que vai além do
que podemos chamar de “clichê”. O livro é repleto de amor, amizade e esperança;
uma história comovente que nos mostra a importância da gentileza na vida de
todos os seres humanos, uma narrativa inspiradora que com toda a certeza fará
de você uma pessoa melhor. Extraordinário é literalmente comovente, extraordinariamente
encantador.
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