Título: A menina que roubava livros
Autor: Markus Zusak
Nº de páginas: 482
Editora: Intrínseca
É um pouquinho difícil falar
deste livro, porque é quase impossível descrever a sua importância para mim. Eu
não tenho muitas opções de palavras para dizer como ele me afetou depois de
lido completamente, mas vou tentar. Foi um livro que me entregou a emoção por completo
no meio da minha sala de estar e tenho certeza que isso vai se repetir se eu
tornar a lê-lo daqui a alguns anos.
Pois bem, a história da menina
que roubava livro se passa em uma Alemanha de Segunda Guerra Mundial, em uma
cidadezinha chamada Molching próxima a Monique, com atenção particular na Rua
Himmel. Quem nos narra essa grande viajem é, como no própria capa já diz, a Morte.
Ela alega que A menina que roubava livros “é uma dentre a pequena legião que
carrego, cada qual extraordinária por si só. Cada qual uma tentativa – uma tentativa
que é um salto gigantesco – de me provar que você e a sua existência humana
valem a pena”.
Liesel Meminger a encontrou três vezes. A primeira vez foi
quando seu irmão menor morreu vitima de uma tosse frenética.
Depois disso Liesel é deixada
pela mãe para sempre aos cuidados de Hans e Rose Hubermann, um homem
maravilhoso que trabalha como pintor e uma dona-de-casa rabugenta, mas de
enorme coração. Ao adentrar no seu novo lá, Liesel trás consigo O manual do
coveiro, o primeiro de vários livros roubados. Livros estes que sempre acompanharam a
vida dela naquela Alemanha que era constantemente transformada pela guerra.
Com nosso transporte garantido,
viajamos com a Morte por vários episódios importantes que aconteceram entre
1939 e 1943 na Rua Himmel. Nesta jornada nós conhecemos várias pessoas
interessantes. Como Rudy Steiner, o melhor amigo de Liesel e namorado que
ninguém, nem mesmo eles sabiam que existia. Ou a mulher do prefeito, a melhor
amiga da roubadora de livros e em minha opinião, uma das suas cúmplices, mas
que Liesel demorou um pouquinho para perceber isso. E até Max Vandenburg, um
judeu escondido em seu porão, um grande amigo, mesmo que quase invisível.
Há outros também. Há aqueles que
acompanharam até onde fosse possível. Há aqueles que apenas fizerem uma
visitinha rápida a sua história e há aquela que esteve sempre ao seu lado, a
testemunha de suas dores e felicidades. A que viu a roubadora de livros ser
salva pelas palavras, aquela que é a nossa única certeza na vida. Há a nossa narradora
adorável.
Eu leio bastante coisa, desde
livretos, revistas e quadrinhos até livros grossos com mais que 500 páginas, mas
poucos conseguem causar o efeito que A menina que roubava livros me causou. A
Morte não gosta de mistérios, ela, durante a leitura, vai nos dando informações
cruciais sobre o final e isso me causou um grande medo. Acho que eu nunca
demorei tanto a terminar de ler um livro na minha vida como eu demorei para
terminar este. Eu tive tanto medo de terminá-lo que eu joguei de lado por
alguns meses. Isso porque eu julgava conhecer o final, mas não exatamente por
já saber o final que eu parei, foi pelo simples fato de temer o que aconteceu quando eu
terminei.
Vivi tanto aquela história que eu
acabei sentindo a dor da perda quase como se fosse real e chorei como um bebê
ao terminar de ler a última página e não me arrependo. Admiração, isso é o que
eu tenho por este livro. Porque ele simplesmente me abraçou e me fez personagem
da sua história. Eu me apaixonei por cada ponto e virgula, sonhei com muitas
cenas, vivi algumas delas. Um livro que causa isso em um leitor é O livro.
Liesel Meminger, essa garotinha
forte, me acompanhará pelo resto da minha vida. Não tenho ela só em minhas
lembranças e em minha mente, mas também no meu coração.
Agradeço o autor desde já por ter
me feito passar por essa experiência fantástica e se alguém quiser um livro novo
para ler, está aqui o primeiro que vou indicar. A menina que roubava
livros de Markus Zusak, vale a pena ser lido e possuído.
Meu livro favorito ♥ Quando eu acabei de ler e abri a página do blog para resenhar fiquei procurando palavras para falar sobre ele. Liesel, Rudy, Hans, Rosa, Max, a mulher do prefeito, foram os personagens a quem eu mais me afeiçoei, sentia como se eu realmente os conhecesse. O que senti quando acabei a leitura é tanto difícil de explicar era um misto de tristeza por ter acabado e uma felicidade por ter lido algo tão magnífico.
ResponderExcluirAmei a sua resenha! Abraços!
www.lerimaginarviver.com
Já tem anos que li esse livro e gostei dele, não é um dos meus favoritos, mas gostei do modo como vc falou da historia, bem fiel ao livro e de modo bem claro e de facil entendimento, continue assim.
ResponderExcluirbjus
http://recantoliterarioeversos.blogspot.com.br/
Quero muito ler este livro, mas por algum motivo, eu sempre o deixo para depois. Eu vou colocá-lo na minha lista e vou lê-lo :d
ResponderExcluirOi Lara,
ResponderExcluirEsse livro é magnífico! Uma verdadeira obra-prima. Eu li há muitos anos e pude recentemente assistir à adaptação cinematográfica, que com certeza não me decepcionou. O filme é bem como eu imaginava a história, eu me encantei e chorei litros, como havia chorado com o livro.
Beijo,
Mari Siqueira
http://loveloversblog.blogspot.com
Esse livro é um dos mais maravilhosos que li, não sei se conseguiria resenha-lo, na verdade tenho até meio que medo de faze-lo por que sempre acho que não tem como transmitir toda essa maravilha dele! HAHAH
ResponderExcluirSua resenha ficou muito boa, quem sabe eu não crio coragem para fazer a minha né? rs
http://livrologias.blogspot.com.br/