Capítulo 01
“Não sabíamos como aconteceu ou ocorreu. Sabíamos que toda a nossa luta era inevitável. Eles não morriam a não ser com golpes contundentes na cabeça. Parecia que só o cérebro era responsável por tudo aquilo. Cientistas diziam que um vírus mutante foi o causador. Contudo a teoria mais aceita era a de um físico. De todas as inovações, quase em toda sua totalidade veio dos militares e por causa disso, não era errôneo pensar que eles foram o causadores do apocalipse descrito na bíblia. Quiseram criar o soldado perfeito e acabaram por criar praticamente a extinção da raça humana. O vírus ressuscitou pessoas já previamente falecidas além de trazer a morte aos quais estavam despreparados. Muitas das pessoas, insanas como são, esperavam por isso. Esperavam pelo dia de lutar contra os famosos mortos-vivos.”
“Não sabíamos como aconteceu ou ocorreu. Sabíamos que toda a nossa luta era inevitável. Eles não morriam a não ser com golpes contundentes na cabeça. Parecia que só o cérebro era responsável por tudo aquilo. Cientistas diziam que um vírus mutante foi o causador. Contudo a teoria mais aceita era a de um físico. De todas as inovações, quase em toda sua totalidade veio dos militares e por causa disso, não era errôneo pensar que eles foram o causadores do apocalipse descrito na bíblia. Quiseram criar o soldado perfeito e acabaram por criar praticamente a extinção da raça humana. O vírus ressuscitou pessoas já previamente falecidas além de trazer a morte aos quais estavam despreparados. Muitas das pessoas, insanas como são, esperavam por isso. Esperavam pelo dia de lutar contra os famosos mortos-vivos.”
“Só que eles morreram. A maioria morreu. E eu fui mordido. Estou escrevendo isso para quem ler lembrar-se de meu nome até o fim de suas vidas. Saibam que eu passei muito tempo fugindo e correndo. Saibam que suas vidas serão um inferno. Nunca terão paz e sossego até a hora da mordida final. Até a hora que.”
– Poxa... O diário do Adalberto acabou... – murmurou uma garota de apenas quinze anos, porém portava uma pistola calibre 38.
– Vai ter que ficar para depois. Segundo a ligação do Vini, ele conseguiu alocar um barco em Salvador com a Júlia. – respondeu um homem de cabelos curtos, estilo militar, bem vestido ainda que, em suas costas, carregava uma mochila de suprimentos – Ainda estamos no meio do nada Isa.
– Eu sei Eli, mas como chegaremos a Salvador? Estamos em Mariana ainda!
Isadora Sousa, moradora da cidade de Mariana, uma dos povoados históricos do estado das Minas Gerais havia se encontrado há poucos dias com Elileudo Júnior, o Eli. O garoto de dezessete anos, graduando no ensino médio no Instituto Federal do Ceará fez questão de ir a cidade mineira para salvar sua querida amiga das garras do que estava ocorrendo. Isa, como era conhecida lutou bravamente, todavia não conseguiria. Tudo acontecera tão rápido e não pode nem avisar seus pais, pois assim como Eli, não sabia onde eles estavam. Um dia encontravam-se a seu lado. No outro, sumiram da face da terra.
Sofria a cada dia pela angústia. Será que ainda viviam? Porém se quisessem achá-los, com ou sem vida, deveriam sobreviver. E foi isso que Eli fez. Convenceu a garota do triunfo da vida sobre a morte.
“Aquele que habita o esconderijo do altíssimo, nunca temerá ser atingido”
Com esses dizeres, os dois adentram em uma casa abandonada de um quarto e sala. Queriam descansar da longa jornada que enfrentaram e ainda enfrentariam.
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