21 de jul. de 2014

Série _ Brasilidade: Fábio Olecram


Quem não adora uma novidade?!  Uma pessoa nova?!! E um livro novo?!?! 
Pois bem, hoje eu trago uma entrevista com o jovem escritor Fábio Olecram, autor do livro “Um Céu Cheio de Estrela”.

Espero que vocês gostem :*



1- Quem é o Fábio?
Um jovem com sonhos que costumam guerrear entre si. Digo, tenho sonhos divergentes na maioria dos casos. Por exemplo, sonho em ser médico-cirurgião e escritor, coisas bem diferentes e que devem ser bem conflituosas quando unidas. Mas, quem sabe posso realizar os dois. Afinal os sonhos são para todos, e se fossem impossíveis, não seriam sonhos e sim pesadelos. Na minha opinião, é claro.
Sou bom em muitas coisas e ruim em outras. Sei fazer alguns doces e pratos, escrevo, sou, segundo os meus professores, um ótimo aluno, acredito ser um bom filho, um bom tio. Minha irmã diz que serei um ótimo marido, mas não sei, quem sabe.
Meus amigos de escola não compartilham as minhas visões do mundo, por isso há alguns conflitos entre nós.
Enfim, sou alguém como qualquer um, sonho, tenho minhas opiniões, vivo como a minha mente e meus olhos permitem.

2-Como foi/é seu convívio com os livros?
Tento ler quase todos os dias, mas nem sempre consigo. Trato eles como pequenas barras de ouro recheadas com diamantes. Geralmente, me importo mais com a escrita do que com a história, o que faz eu não gostar de muitos livros atuais, que têm a história acelerada e necessitam de romances entre os personagens para conseguir leitores. Acho que há coisas mais importantes em um livro do que triângulos amorosos.
Acho que a minha relação com os livros é boa, entendo o que querem dizer, que é o mais importante.

3-O que te levou a escrever aos 16 anos?

Na verdade eu comecei a escrever e me aprimorar aos 15. Quando estou lendo, ouço uma música que as palavras cantam para os meus olhos. Quando assisto algum filme que mexe comigo ou escuto uma música que me arrepia da nuca aos pés, histórias correm diante da minha mente que quase sempre está aberta. É uma sensação estranha impedir que elas voem de seus dedos para a tela do computador ou para o papel. Você se sente obrigado a escrevê-las. Acho que isso me motivou a escrever, uma súbita inspiração, além do sonho de ser um grande escritor.

4-De onde veio a inspiração para escrever “Um Céu Cheio de Estrela”?
Eu me apaixonei pelo nome de uma música do Coldplay "A Sky Full of Stars", embora eu tenha ficado um pouco decepcionado com a música. Eu comecei a escrevê-la como uma peça para a escola, e eu acabei gostando da história e comecei a "romantizá-la". A cada palavra eu lembrava do nome dessa música e tudo começou a fluir como um rio sem pedras ou desvios.

5- Qual sua visão, quanto leitor, ao livro?
Cada palavra tem um valor muito significativo na história, portanto deve-se prestar bastante atenção, caso contrário pode haver essa sensação de confusão. No meu livro, eu digo.
Gosto de sentir o que os personagens sentem, seja medo, dúvida, dor, angústia, até frio. Gosto de saber o que pensam ou o que pensariam se a situação fosse diferente. Foi o que eu tentei passar, mas se consegui, só alguém que não possui todo esse universo na cabeça pode responder.

6- Qual papel/ influência da sua família na sua carreira?
Minha mãe sempre me incentivou a ler, e sempre perguntam como vai meu livro e coisas assim. Isso me incentiva a terminar e chegar um dia e contar para todos eles:
- Terminei!
Ou:
- Mandei uma cópia para tal editora, e eles disseram que têm interesse em publicar!.
Não tenho dúvidas de que fariam uma grande festa e sentiriam orgulho de mim.

7-O que pensa sobre os grupos editoriais nacionais?

Não chegam perto dos internacionais. Mas conseguem fazer um bom trabalho. Admiro muito o capricho que a Darkside tem, já as outras editoras, nos livros que tenho, com exceção da Leya com os livros de GRRM, e o da Intrínseca com O Oceano No Fim Do Caminho, deixam um pouco a desejar.

8- Tem novos projetos em mente?
Reescrever meu conto " A Canção do Corvo", e quem sabe, um novo livro que pode ou não ser uma sequência para "Um Céu Cheio de Estrelas".


Rapidinhas

Viver é aproveitar cada momento, não como se fosse o último, mas como o primeiro, quando tudo é belo e desconhecido ao primeiro brilho dos olhos.
Estação: Outono do Hemisfério Norte, sem sombra de dúvida.
Futuro: Morar em uma praia na Escócia, com centenas de árvores ao redor da minha casa.
Frase: "As estrelas são como olhos de gelo que nos olham e desejam, assim como os olhamos e desejamos."
Exemplo de vida: Minha mãe, sem nunca alimentar ódio pelas pessoas, mas sim fé por elas.


7 comentários:

  1. Olá,
    Adorei a entrevista e me interessei pelo livro dele.
    Abraços
    http://livros-textos-e-mais.blogspot.com.br/

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  2. Muito bom a Série Brasilidade, gostei mesmo!
    Parabéns ao blog e sucesso! :n

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  3. Adorei a entrevista, Eli!
    Como não amar novos escritores e novos livros? Novidade super bem-vinda.
    Acredito que ouvir música seja essencial para todos os escritores (pintores, atores, artistas em geral hm) pois quando é boa, ela sempre nos inspira de alguma forma.

    Tudo lindo por aqui, como sempre <3

    Thati;
    http://nemteconto.org

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  4. Parabéns ao blog pela entrevista. Post muito bom.
    è bem bacana ver que, mais e mais, novos autores tem surgido e com tanto apoio dessa mídia alternativa que são os blogs. Sucesso ao Fábio em sua carreira.
    Abraço.

    http://chacomresenha.blogspot.com.br/

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  5. Duas profissões bem distintas mas mt bem valorizadas
    Adorei

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