Autora de textos originais, fanfictions e dos romances "Super desapegada" e "A dona do cabelo laranja", esta simpática paulista nos concedeu uma rápida entrevista.
Olá, Jaqueline, estou realmente feliz por aceitar responder nossas perguntas. Acredito que estas são simples e fáceis de responder.
_O prazer é todo meu! ;-)
Quando e como surgiu a ideia de escrever?
_Faço isso há muito tempo e, como sou Jornalista, escrever faz parte da minha rotina. Embora só comecei a escrever ficção em 2002 com as fanfictions. Participei e continuo participando de muitos fandons e sempre adorei ler e escrever fic e um dia pensei: “Por que não escrever um texto 100% meu, já que tenho habilidade para isso?”. E desde então produzo contos, crônicas e romances. Para mim a escrita, assim como a leitura, é uma terapia. Um prazer mesmo, sabe? É muito difícil ficar um dia sem escrever algo.
Você se inspirou em alguém ou alguma obra quando criou seus personagens?
_Mesmo que tudo seja formulado na mente fértil do autor, cada ser humano tem uma bagagem de conhecimento e experiências, que, inevitavelmente, influenciam no seu texto. Por isso como dizer que meus autores preferidos, filmes e músicas favoritas não me influenciaram de alguma forma? Sempre tem uma pitadinha dos gostos e preferências do escritor nos seus livros. E comigo não foi diferente. No caso do Super Desapegada eu não me inspirei em ninguém em especial, mas o estilo da escrita tem um pouco dos textos da Rachel Gibson, que eu amo demais! E a protagonista da história, a Raquel, também acabou absorvendo um pouco do estilo de uma das minhas personagens preferidas da TV, a Rachel Green, de Friends. Inclusive a escolha do nome da personagem teve muito a ver com estas duas figuras, de certa forma.
Alguém te ajuda a escolher os nomes dos seus livros?
_Está aí uma grande dificuldade que eu tenho! Durante a produção dos meus romances, contos e crônicas o nome da obra sempre muda pelo menos umas três vezes. (Risos). Por isso, toda ajuda é válida. Pergunto sempre a opinião dos meus pais, de amigos etc.
Você acha que a literatura nacional está crescendo?
_Está sim. O Brasil tem autores excelentes, muitos ainda não tão conhecidos pelo público, dos mais diversos gêneros literários. O grande problema é a falta do hábito da leitura entre o povo brasileiro. Mas isso também é consequência de uma série de questões sociais, pois uma pessoa com problemas para conseguir oportunidade de trabalho, de atendimento médico, de uma educação decente, entre outros, com toda certeza também terá menos chances de se tornar um amante de literatura. Ainda assim, acredito que incentivar a leitura desde a infância, tanto na escola quanto em casa, é o caminho mais certo. No futuro vamos colher bons frutos, tenho certeza.
E o que acha sobre os estudos que afirmam que o brasileiro lê pouco?
_Infelizmente isso ainda é realidade no nosso país. E para agravar mais, grande parte dos leitores brasileiros não tem o costume de ler literatura nacional. Mas isso tem melhorado muito com o passar dos anos e, como comentei anteriormente, projetos ao redor do País que incentivam a literatura infantil, para mim, são a solução a longo prazo para isso.
Iniciar uma carreira como autor não é fácil. Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou para publicar seu primeiro livro?
_Acho que o problema de todo escritor iniciante é conseguir que as editoras acreditem no seu texto produzido. Entendo a pouca oportunidade oferecida pelas empresas, pois é sempre um risco investir no desconhecido. Mas, por outro lado, para o escritor é frustrante receber um “não” ou simplesmente o “silêncio” da demora de uma resposta. Eu recebi ofertas de publicação de duas editoras, mas com uma contrapartida que, para mim, naquele momento da minha vida, seria inviável. Por isso optei pela produção independente e com impressão sob demanda. O que já foi um grande desafio! Fazer quase tudo sozinha não foi fácil. E depois disso vem a parte da divulgação, que é tão ou mais difícil ainda. Mas a satisfação que eu sinto a cada novo leitor, novo comentário e crítica faz toda a luta valer a pena.
Comente por que acredita que seu trabalho deve ser conhecido:
_Além de ter sido escrito com muito carinho, pode ter certeza que vem carregado de paixão e dedicação total a sua qualidade. Como sou muito crítica com meus trabalhos, quando resolvo tirar “da gaveta” o texto é porque o considero apto para isso. Jamais vou oferecer algo mal feito às pessoas. Além disso, no caso do Super Desapegada, por exemplo, é uma delícia poder oferecer aos meus leitores não somente um romance e uma história repleta de reviravoltas, mas também momentos de boas risadas.
Rapidinhas
Gênero literário: Adoro chick-lit!
Um livro: A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón
Um(a) autor(a): JK Rowling
Uma cor: Rosa! ^-^
Uma música: Mr. Brightside, do The Killers
Um sonho: Poder falar com orgulho: “O Brasil é um país de leitores”!
continue sempre levando a leitura a todas as classes sociais,com leitura sempre engrandecemos nossos conhecimentos,parabéns
ResponderExcluiresse comentário em nome de livio (bdi) é meu
ResponderExcluirObrigada Livio, é bom contar com pessoas de mesmo interesse!!!
ResponderExcluirA leitura engrandece o homem. Adorei a entrevista :}
ResponderExcluirMuito boa entrevista!!
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